A doença renal crônica é
caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções renais.
De
acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), um em
cada dez brasileiros tem problemas nos rins e70% dos pacientes em diálise
descobrem a doença tardiamente. E o sódio, presente no sal de cozinha e
alimentos industrializados, é um dos principais fatores de risco.
A Organização
Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo diário de até cinco gramas de sal
(equivalente a dois gramas de sódio). O consumo médio do brasileiro é de 12
gramas por dia, mais que o dobro do recomendado.
“No
inverno, as pessoas consomem mais alimentos condimentados e calóricos e 75% do
sódio que elas ingerem vêm dos alimentos processados e industrializados”,
afirma Rinaldi.
Um
acordo entre o Governo Federal e as associações que representam os
produtores de alimentos processados estabelece um plano de redução gradual na
quantidade de sódio presente nos alimentos industrializados. “A meta é uma
queda anual de 6,9% no consumo médio de sal”, revela Rinaldi.
O
acordo, que teve a participação de representantes das sociedades de nefrologia,
cardiologia e hipertensão, é um passo fundamental para que seja atingida a
recomendação de consumo máximo da OMS.
A meta é
que o consumo médio de sal seja em torno de oito gramas em 2015,
de seis gramas em 2019, e de cinco gramas a partir de 2021.
A
insuficiência renal é uma doença silenciosa. “Geralmente, quando o paciente
percebe os sintomas, a doença já está instalada em seus estágios avançados,
quando já deve ser encaminhado para diálise ou mesmo transplante”, afirma
Rinaldi. Ele recomenda que as pessoas façam o exame de creatinina, que pode
detectar a doença renal em seus estágios iniciais e determinar o início do
tratamento.
Recomendações
da SBN
-- Leia o rótulo dos alimentos para verificar a quantidade de
sódio. Os fabricantes são obrigados a informar, no rótulo do produto
industrializado, o teor de sódio no alimento. Alguns alimentos processados
concentram tanto sódio que uma única porção tem quantidade superior à
recomendada para ingestão diária.
-- Tire o saleiro da mesa. É recomendável salgar os alimentos na panela, durante o preparo, para ter controle da quantidade usada.
-- Substitua o sal por condimentos e ervas. Há uma série de alimentos naturais que acentuam os sabores dos alimentos e podem substituir o sal, como salsinha, alecrim, orégano, pimenta-do-reino, louro, hortelã, páprica e outros.
-- Tire o saleiro da mesa. É recomendável salgar os alimentos na panela, durante o preparo, para ter controle da quantidade usada.
-- Substitua o sal por condimentos e ervas. Há uma série de alimentos naturais que acentuam os sabores dos alimentos e podem substituir o sal, como salsinha, alecrim, orégano, pimenta-do-reino, louro, hortelã, páprica e outros.
Estatísticas
-- 50/100 mil habitantes é a prevalência de pacientes em diálise
no país
-- 100 mil brasileiros em diálise
-- 31% dos pacientes em diálise são idosos de 65 a 81 anos
-- 70% dos pacientes em diálise descobrem a doença tardiamente
-- 2,2 bilhões de reais são gastos em tratamentos dialíticos
-- 15% é a taxa de mortalidade de pacientes em diálise
-- 50% é a taxa de mortalidade de IRA (Insuficiência Renal Aguda)
-- 1 em cada 6 hipertensos terá doença renal
-- Nefrite é a terceira causa de diálise no Brasil
-- 100 mil brasileiros em diálise
-- 31% dos pacientes em diálise são idosos de 65 a 81 anos
-- 70% dos pacientes em diálise descobrem a doença tardiamente
-- 2,2 bilhões de reais são gastos em tratamentos dialíticos
-- 15% é a taxa de mortalidade de pacientes em diálise
-- 50% é a taxa de mortalidade de IRA (Insuficiência Renal Aguda)
-- 1 em cada 6 hipertensos terá doença renal
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